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1.
Acta oncol. bras ; 20(4): 138-142, out.-dez. 2000. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-303409

ABSTRACT

As questões psicológicas envolvidas na perda da visão têm sido pouco estudadas até então. Este trabalho procura descrever alguns aspectos que podem interferir no comportamento das pessoas que perdem a visão em um dos olhos, seja por tumor ou trauma ocular e que necessitam do uso de prótese. Foi realizado um estudo comparativo por Entrevista Psicológica² e Teste Machoverû§ com dez pacientes, sendo cinco portadores de tumor ocular e cinco portadores de trauma ocular, idade de 15 a 30 anos. Os autores apresentam uma análise desses pacientes e ressaltam a importância do trabalho psicossomático no atendimento e acompanhamento dos mesmos, concluindo haver semelhanças nos aspectos: Baixa Auto-Estima; Dificuldade de Relacionamento Interpessoal; Imaturidade Afetiva e Dificuldade de Relacionamento com o Próprio Corpo. E apontam para os pacientes com trauma ocular, indícios de que se tornam mais passivos, dependentes e com desejo de auto-afirmação menor em relação ao outro grupo. Conclui-se portanto, pela necessidade de suporte psicológico nos dois grupos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Body Image , Eye Enucleation/psychology , Eye Enucleation/rehabilitation , Eye Neoplasms , Eye, Artificial , Patients , Orbital Diseases/psychology
2.
Belo Horizonte; s.n; 1992. xiii,170 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-150362

ABSTRACT

Este trabalho foi desenvolvido, a partir da premissa que o processo de retraçäo da cavidade anoftálmica näo aparece quando ela é reconstruída com um implante que substitua o globo ocular, de modo a conservar os relacionamentos anatômicos e as funçöes das estruturas órbito-palpebrais. Foi confeccionado um protocolo, contendo variáveis que representam as principais características, deformidades e alteraçöes encontradas nas cavidades anoftálmicas, para estudar seus comportamentos durante um período de evoluçäo o mais longo possível. Foram formados quatro grupos, cada um de 30 pacientes com cavidades anoftálmicas com olhos inestéticos (Grupo A), com implantes primários colocados após evisceraçöes (Grupo B) e enucleaçöes (Grupo C) e com implantes secundários (Grupo D). A análise dos resultados, observados durante um período de evoluçäo médio de 12.5 anos, mostrou que houve semelhança entre os grupos (1) em relaçäo ao comportamneto da enoftalmia (30,0 a 43,3 por cento de enoftalmia discreta, 43,3 por cento a 70 por cento de enoftalmia moderada e 3,3 por cento de enoftalmia intensa); ( 2) quanto ao tipo de prótese em uso (96 a 100 por cento dos casos usavam próteses finas e leves); (3) no que diz respeito à presença de inflamaçäo crônica da conjuntiva (cerca de 50 por cento em todos os grupos) e (4) quanto aos resultados finais que embora tenham apresentado uma ordem decrescente das proporçöes de reabilitaçäo total entre os Grupos A (90 por cento), B (80 por cento), C (77 por cento) e D (70 por cento) näo houve diferença significativa na análise estatística. As variáveis que apresentaram diferenças, referem-se à presença de secreçäo (90 por cento entre os implantes secundários e média de 62,1 por cento entre as cavidades com olhos inestéticos e implantes primários) e à motilidade do coto, pois as cavidades com implantes secundários apresentaram maior limitaçäo de movimentos (80 por cento em comparaçäo à totalidade dos casos dos outros grupos, que apresentaram motilidade excelente). Considerando-se o achado de 7,8 por cento dos casos (correspondente aos seis pacientes do Grupo D) com motilidade do coto satisfatória, entre todas as cavidades com implantes, foi comprovado que esta diferença näo é significativa, quando se compara as cavidades com olhos inestéticos e as cavidades com implantes, onde a motilidade do coto foi considerada excelente em mais de 90 por cento dos casos. Näo houve aparecimento de novos casos de retraçäo de cavidade, durante o período de evoluçäo estudado. A análise dos resultados, tendo mostrado que os grupos apresentaram-se semelhantes quanto à reposiçäo de volume e motilidade, permite inferir que estas duas condiçöes säo fatores de proteçäo contra o aparecimento do processo de retraçäo da cavidade anoftálmica. O trabalho amplia esta conclusäo, afirmando que, para prevenir a retraçäo da cavidade, é necessário, em primeiro lugar, conservar os olhos inestéticos quando näo houver motivo que exija a sua remoçäo; em segundo lugar, que deve-se realizar a implantaçäo primária nas evisceraçöes e enucleaçöes; e que é necessário realizar a implantaçäo secundária täo precocemente quanto possível nas cavidades sem implante. Em presença da retraçäo da cavidade, o tratamento reconstrutivo dos fórnices deve necessariamente ser complementado com a implantaçäo secundária. Nos quatro grupos é possível obter um resultado final bom, em que o paciente é considerado reabilitado com o uso de uma prótese tecnicamente bem adaptada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Orbital Diseases/surgery , Eye Enucleation/rehabilitation , Eye, Artificial/rehabilitation , Academic Dissertation , Conjunctiva , Orbital Diseases/prevention & control , Orbital Diseases/psychology , Orbit/surgery , Orbit/physiology
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